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A 3ª temporada de Ginny e Georgia, lançada na Netflix no dia 5 de junho de 2025, deixa claro logo de início: a série já não é mais apenas um drama adolescente com toques de comédia. O momento em que Georgia é algemada no altar durante o casamento com Paul Randolph marca um ponto sem volta — a história agora se desenrola entre julgamentos reais e emocionais.
Georgia em julgamento — e não só na justiça
Georgia (Brianne Howey) volta com todo seu magnetismo, misto de fragilidade e frieza. Ao ser presa pelo assassinato de Tom Fuller — marido em coma de sua amiga Cynthia — a série mergulha em uma pergunta incômoda: até onde o amor de mãe justifica atos extremos?
O tribunal é cenário para uma das cenas mais impactantes da série: Georgia se levanta diante do juiz com um silêncio que fala mais que mil palavras. Por trás da maquiagem, há uma mulher exausta de sobreviver.
Ginny cresce — e rompe a fantasia da infância
Interpretada por Antonia Gentry, Ginny já não é mais a adolescente confusa das primeiras temporadas. Ela agora encara a verdade sobre a mãe — não mais como heroína, nem vilã, mas como alguém que falhou tentando proteger.
Sua relação com Austin (Diesel La Torraca) também ganha força, mostrando como os traumas da família Miller atravessam gerações. A infância, aqui, não é lugar seguro: é cenário de silêncios, segredos e pequenas violências.
Novos personagens e velhas feridas
Entre as novidades do elenco estão Ty Doran, como Wolfe — colega de aula de Ginny e possível novo interesse amoroso — e Tony Nappo, como o advogado Josh Finn, contratado por Paul para defender Georgia. Enquanto isso, rostos já conhecidos como Marcus, Maxine, Joe, Zion e Ellen voltam para ampliar o drama no pequeno e sufocante universo de Wellsbury.
Cada episódio revela mais camadas de um enredo que mistura política, violência doméstica, maternidade falha e a eterna tentativa de “fazer o certo” — mesmo que pelos meios errados.
Um drama que incomoda — e por isso é necessário
Com direção segura e roteiro afiado, a temporada evita o erro de “limpar” os personagens. Georgia continua sendo aquela que mente com convicção, mas também chora sozinha no banheiro. Ginny finalmente escreve seus próprios versos — e rasga os das mentiras familiares.
Na cena final, quando Austin observa o quarto da irmã vazio, a frase no espelho — “Aprendi a te amar sob a luz do sol” — ecoa como redenção e maldição. A série não oferece soluções, mas convida à empatia.
Onde assistir?
A 3ª temporada de Ginny e Georgia está disponível na Netflix, com todos os 10 episódios lançados de uma vez. Quem prefere centralizar conteúdos em um só lugar também encontra a temporada no YouCine app, com qualidade HD e suporte para dublagem e legendas em português. Uma ótima opção para quem gosta de maratonar sem interrupções.
Conclusão
Mais madura, mais dolorida e mais real, a 3ª temporada de Ginny e Georgia mostra que crescer é, muitas vezes, descobrir que o amor também machuca. E que, por trás de cada mãe imperfeita, há uma história de luta para manter os filhos ao sol.
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